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segunda-feira, 8 de julho de 2019

Caiu na rotina...

Até que ponto é bom seguir rotinas? Qual é o limite de alguém meticuloso ser achado como alguém que tem T.O.C?
O quanto é bom ser previsível?
Ou ainda, até que ponto é ruim seguir rotinas? E as demais perguntas com a perspectiva do lado ruim?
Sou muito preso a rotinas, o fato de eu estar escrevendo agora já é um pouco disso. Comecei a escrever na hora do almoço um dia desses, então no dia seguinte fiz o mesmo, o no seguinte é pronto tá aí uma rotina. Hoje já estava pegando o celular e me peguei pensando no que iria escrever! Como se fosse uma obrigação. Mas sei que sempre vou ter uma rotina no meu almoço, se não for escrever vai ser jogar cartas, ou xadrez no celular. Entre "perder" tempo escrevendo pra mim mesmo, ou jogando prefiro escrever.
E as outras rotinas, acordar com um certo tempo de antecedência, fazer as coisas na mesma ordem. Deixar as roupas separadas antes, etc...
Até que ponto isso é bom ou ruim?
Nesses casos que citei acima vejo que são bons, pois ajudam a organizar melhor o tempo.
Mas quando a nossa vida devocional se torna uma rotina? Quando a oração se torna uma rotina? (não orar no mesmo horário ou lugar, mas orar sempre a mesma coisa). Quando o estar presente em um culto se torna uma tarefa comum, perdendo a solenidade? Aí considero essa rotina perigosa.
Mas esse desmazelo seria uma forma de rotina? Ou uma desculpa para nossa falta de cuidado com coisas importantes?
Pensando no apego as rotinas como uma patologia, no exemplo de autistas, por exemplo, o que mais querem fazer é todas as partes de sua elaborada rotina, não deixar ela mau feita!
A frustração de alguém que sofre de T.O.C. por quando não consegue fazer as coisas do seu jeito?

Então se estamos orando, lendo a Bíblia, participando dos trabalhos da igreja, de maneira desleixada não é porque isso é uma rotina. Mas sim porque estamos sendo relapsos.
E colando a culpa no fato de fazermos sempre ou a muito tempo determinada coisa.
Que Deus nos ajude a fazer o melhor para ele sempre!

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