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sexta-feira, 15 de maio de 2015

Preferencial ou Exclusivo?, ou dá no mesmo?









Em supermercados, órgãos públicos, bancos e em outros recintos, existem filas e estacionamentos para idosos, deficientes, gestantes e mães com crianças de colo.
Estava notando que existem locais onde existem filas e vagas"preferenciais" e outros que existem filas e vagas"exclusivas", alguém pode dizer é a mesma coisa, só quem escreveu a placa que uso uma ou outra palavras, devem ser sinônimas.   

Será que são mesmo?, olha as definições abaixo, vemos que:

Preferencial 
pre.fe.ren.ci.al 
adj m+f (preferência+al3) Em que há preferência; que tem condição de preferência 
Ação ou efeito de preferir uma pessoa ou coisa a outra; predileção. 
Manifestação de agrado, atenção ou distinção relativamente a alguém.
Primazia; prioridade. 


Exclusivo 
ex.clu.si.vo 
adj (excluso+ivo
Que exclui; que tem força ou direito para excluir. 
Incompatível com outra coisa.
Especial, privativo, restrito. 

Diante das definições podemos dizer que se há uma placa dizendo: 
Fila preferencial para idosos, etc. Se houver idosos no recinto a preferencia é deles, mas caso não hajam idosos, essa fila pode ser usada por quem não seja necessariamente seja idoso, mas ao chegar um idoso deve-se "priorizar" o idoso.
Fila exclusiva para idosos, etc. O atendimento só será feito para um idoso, se uma pessoa que não é idoso entrar nessa fila ela não será atendida, não há obrigação nenhuma em atender alguém que não se enquadre as especiações de exclusividade.
Há uma grande confusão quando não se entende a diferença entre preferencial e exclusivo, por exemplo, algumas pessoas se irritam por verem outras usando a fila preferencial, (que é possível seguindo o critério descrito acima), outras por sua vez se irritam por não serem atendidas em uma fila exclusiva.
De fato, preferencial ou exclusivo não é a mesma coisa, parecem mas não são, no caso da preferencia há uma negociação, há variáveis, deve-se entender as possibilidades, já na exclusividade ela é taxativa, irrevogável e inegociável, gostaria de fazer um paralelo para a vida cristã e trazer esse assunto para coisas na Igreja que são “preferencialmente” feita de determinada forma, e outras que são “exclusivamente” feitas dessa forma.
Vivemos em uma sociedade em que a maior alegria das pessoas é quebrar regras e absolutos, a VERDADE já não é absoluta, DEUS não é mais único, tudo é relativo, tudo varia conforme o gosto do freguês se relativiza tudo, a família não mais a união de um homem e uma mulher para perpetuarem a espécie, chamam de família duas mulheres, dois homens, duas mulheres e um bebe, dois homens e um bebe, ou ainda, duas mulheres e um homem, dois homens e uma mulher as variações são infinitas e tudo isso é chamado de família.
Se esse problema fosse exclusividade da sociedade já seria um problema, mas na Igreja também estamos passando por crises de identidade, muitos assuntos estão sendo relativizados e o resultado é desastroso.
O que podemos dizer que existe na Igreja que é “preferencial” e o que deve ser “exclusivo”.
A Liturgia, por exemplo, para alguns ela é 100% preferencial, ou seja, atos litúrgicos devem ser preferencialmente feitos conforme mandam as regras litúrgicas, mas podem-se abrir exceções para testemunhos, orações, leituras, cânticos, etc
Eu estive na semana passada na Igreja dos meus pais (que foi a minha da minha infância até os meus 18 anos), definitivamente lá em uma igreja pentecostal, não existe liturgia, é como o programa que passava na BAND “É TUDO IMPROVISO”...
Outros podem dizer que tudo na liturgia é exclusivo, ou seja, não se pode deixar de ter o ato de confissão, leitura responsiva, oração silente, cânticos de louvor, em sua não pode mudar uma vírgula. Nesse exemplo da liturgia deve-se ter em mente o conceito da preferencia, a liturgia existe por um motivo, deve usar dessa prerrogativa e não assassinar o legado histórico, nas definições do dicionário para preferencia há uma que se enquadra com esse assunto “atenção ou distinção relativamente a alguém, Primazia; prioridade”, não sou contra adaptações na liturgia, nem sequer programações com as crianças em datas especiais, mas se houver conflito entre a liturgia e outra programação a liturgia é a “preferencia”.

E quanto as doutrinas?
Esse assunto infelizmente tem sido esquecido por muitos cristãos, muitos não jugam mais importante as doutrinas, que são o DNA da Igreja é o que nos difere, é o que nos une como Cristãos.
As doutrinas são e devem ser motivo de honra, não podemos mudar ou aceitar qualquer mudança nos ensinamentos, nesse caso uso a frase que aprendi no SEBARSP Seminário Batista Regular de São Paulo,            “NÃO PODEMOS NEGOCIAR O INEGOCIAVEL”, ou seja, existem assuntos que são negociáveis, como quais hinos ou “musicas” cantar no culto, programações, outras atividades, mas quando o assunto é doutrina, não há a menor chance de negocio. É a fila exclusiva, exclusividade de DEUS que não divide a gloria d’ELE com ninguém, que DETERMINA, não sonha, que é TODO PODEROSO e não fica mendigando atenção.


NOVA ODESSA, 15/05/2015 – 17:17.

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