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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

O Apostolo Paulo um exemplo de pregação contextualizada, será?



Alguns defensores da dita “pregação inclusiva”, ou “pregação contextualizada”, usam o texto abaixo para afirmar essa teoria...

Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns. I Coríntios 9:22”

Com esse verso muitos tem se utilizado de pregações que não apontam mais para a cruz de Cristo, pregações que não falam de pecado, inferno e condenação.
A mensagem deve ser agradável, a igreja atrativa o pregador engraçado e sorridente, a pregação eloquente está sendo trocada pela pregação tipo Stand-Up, citar versos está sendo troca por contar piadas e estorinhas engraçadas. Perdeu se a seriedade no púlpito se fala de tudo, TPM, menstruação, masturbação, uso de drogas e tudo em tom e linguagem repugnante. (pode-se de maneira correta falar sobre temas difíceis, mas existem jeitos de se falar)
O Apostolo Paulo afirma que se “fez” de fraco para com os fracos, ele se fez fraco, não utilizou de todo o recurso intelectual que tinha, não utilizou o “conhecimento humano”, para menosprezar as pessoas, mas ele em nenhum momento disse que fez “a palavra de DEUS fraca”, ele não fez o “o compendio da Fé Cristã” (as doutrinas fracas), no mesmo capitulo o Apostolo fala que:
-           Sendo livre - se fez como servo (escravo) de todos...
-           Fez-se judeu para os Judeus,
-           Fez-se sem lei para os que vivem sem lei (gentios)

Todas essas “mutações” são na abordagem do Apostolo Paulo, ele de fato sabia falar “caipira com o caipira” e ser “intelectualizado com os intelectualizados”, mas a mensagem pregada era a mesma, é nisso que quero me prender o publico pode mudar e ser diferente, mas a mensagem, o que vamos falar não pode mudar, a mensagem da Cruz continua a mesma, o salário do pecado continua sendo a morte, DEUS traçou um plano para salvação dos Eleitos antes da fundação do mundo e continua a atrair para si todos quantos lhe aprouver trazer.
Para apoiar essa minha defesa da “imutabilidade da pregação” ou ainda rever essa ideia de “contextualizar a mensagem” o Aposto Paulo diz o seguinte:

Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria;
Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos.
Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus.
1 Coríntios 1:22-24

Nesse texto fica claro que mesmo os judeus buscando sinal (milagres) e os gregos, sabedoria (filosofias humanas) o que o Apostolo Paulo pregava era a mensagem da cruz (Cristo Crucificados) que não era uma mensagem agradável na época de Paulo e não é agradável hoje, a mensagem da cruz o evangelho gera consciência de pecado, ela faz com que olhemos para nossas mazelas, essa mensagem nos coloca no nosso devido lugar, nós entendemos o quanto somos pecadores e dependentes de DEUS, o quanto somos pecadores e DEUS é SANTO, entendemos que a Graça de DEUS faz com que sejamos “aceitáveis” a DEUS, que há perdão para os nossos pecados.
O texto fala que a mensagem pregada era escândalo para os Judeus e loucura para os gregos, mas mesmo assim pessoas se convertiam, por quê?
Porque as pessoas são salvas não porque a mensagem e agradável aos ouvidos e o ambiente da Igreja é propicio, as pessoas são salvas quando o Espírito Santo de DEUS vivifica se espírito e os convence do PECADO, da JUSTIÇA e do JUÍZO a dádiva da salvação não é algo “humano”, ou seja, não é o pregador que atrai as pessoas a Cristo, é o próprio DEUS na ação do Espírito Santo.

Baseado nisso vemos que todos os que têm utilizado de artifícios para atrair pessoas a Igreja e tem adaptado a pregação para ser “mesmo ofensiva”, tem deixado a mensagem da cruz e pregado uma mensagem de bênçãos, vitórias, curas e de um DEUS amoroso, porem não zeloso com sua santidade. Um DEUS que não exige nada de ninguém que está “desesperado” para ter essas pessoas ao seu lado, está gerando essa geração de “evangélicos” que erram por não conhecer as escrituras e nem o “verdadeiro” poder de DEUS (MT 22-29).

Muitos “convencidos” e poucos convertidos, uma espiritualidade dita “extravagante*”, mas que na verdade é rasa, ficam em êxtase por duas ou três horas em rituais de mantras gospel e passam as outras 165 horas da semana continuam vivendo nos seus delitos e pecados, se enganam!!

Com isso que afirmar que o Apostolo Paulo tinha condição de falar com todos os tipos de pessoas de diversas classes sociais, etnias e credos, mas, a mensagem era a mesma “CRISTO E ESSE CRUCIFICADO”.

Que DEUS nos conceda a graça de termos a condição de pregar para todos os homens em suas diversas classes sociais, etnias e credos religiosos e manter firme a pregação FIEL do evangelho.

AMÉM.

 *extravagante |eis| 
(latim extra, fora de, para fora de + latim vagans, -antis, particípio presente de vagor, -ari, vaguear, errar, espalhar-se) 
Que erra o caminho, exagerado, além do ponto.

            

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