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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Falsificação e Falha






A foto acima demonstra algumas “falsificações” bem grotescas, diga-se de passagem. Fazendo algo que “gosto” um pouco de fazer que é descobrir a “raiz” da palavra, ou seja, a etimologia descobri algo interessante.
Existem duas palavras em português que tem a mesma ORIGEM a palavra em LATIN “FALLERE”.
As palavras são;
FALSO / FALSIFICAR = ”enganar, induzir a erro”.
FALHAR = “passível de erro, de não obter o resultado desejado”

As duas palavras em português estão mencionando “ERROS”, mas o que muda é a intenção, em uma palavra há a clara intenção de induzir ao erro, na outra mostra a intenção de fazer o certo, porem, não há êxito nessa tentativa e o erro ocorre.

Pensando em nossa vida, como o “FALLERE” tem acontecido, estamos induzindo outros ao erro, ou eventualmente errando tentando fazer o certo. (que se estivermos na liderança vamos acabar induzindo outros ao erro)

Por essa razão o Senhor corta de Israel tanto a cabeça como a cauda, tanto a palma como o junco, num único dia;
as autoridades e os homens de destaque são a cabeça, os profetas que ensinam mentiras são a cauda.
Aqueles que guiam este povo o desorientam, e aqueles que são guiados deixam-se induzir ao erro.
Isaías 9:14-16

(A) Geralmente em meus textos, coloco pontos de doutrina (que são fundamentais a fé cristã) e mostro os erros de diversas vertentes “pseudo-cristãs” que aniquilam as doutrinas. Em geral essas “igrejas” são falsificadores da palavra contumazes, e como ficam os que falham e não falsificam como ficam? Estão perdoados? Não podem ser acusados do erro?

(B) E quando o erro está em nós, e em nossa Igreja? Qual deve ser a postura diante dessas coisas?

Eu sei, fiz uma série de perguntas e acredito que precise fornecer as respostas:

A
1)     Como ficam os que falham e não falsificam como ficam?
2)     Estão perdoados?
3)     Não podem ser acusados do erro?

R. Esse é um caso bem interessante de pensar, quando a pessoa/ igreja erra contumazmente já sabemos bem como agir e julgar (no sentido correto http://tempora-mores.blogspot.com.br/2011/07/e-proibido-julgar.html), mas parece que “passamos a mão” quando o erro ocorre e não é de forma premeditada, mas o fato de não haver intenção não isenta e não corrige automaticamente o erro, devemos tratar sim, corrigir sim, porem, de outra forma, mostrando o erro e as suas conseqüências e ensinando a fazer o certo, nesse caso não há o dolo, mas se não for tratado a “falha” irá ter o mesmo resultado da “falsificação”.
R. Se houve erro, tem que haver acerto e correção, ninguém está sumariamente perdoado simplesmente por não haver intenção no erro, o tratamento deve ser outro e não nenhum, ou seja, a correção será mais branda, mas não passará sem que haja alguma correção.
R. Tanto podem quanto devem, se a cada “falha”, não formos alertados, estaremos falhando constantemente e estaremos levando outros a “falhar”. Passando a sermos “falsificadores”

            (B) E quando o erro está em nós, e em nossa Igreja? Qual deve ser a postura diante dessas coisas?

R. Dentro desse entendimento de falsificação e falha devemos ter mente o seguinte:
O falsificador tem total entendimento do que está fazendo, tem intenção de parecer com o correto para levar os indoutos ao erro.
O que Falhou, o fez inconscientemente no ímpeto de fazer o certo, por diversos motivos, motivações erradas, pressa, falta de informação, etc.
A tratativa deve ser da seguinte forma quando mencionei quando o assunto da “falsificação e falha” é comigo ou com minha Igreja, primeiramente se eu ou minha Igreja estamos falsificando algo, ninguém (outra pessoa) precisa me mostrar isso, a cura é a ação do Espírito Santo. E em geral quando há esse sentimento de falsificar algo, não há a mínima intenção de corrigir isso, muito pelo contrario sempre se tenta iludir as pessoas e continuar no erro (creio que esse não seja o caso).
Mas existem as falhas e essas podemos sim fazer e estar fazendo, e se não há maldade em nós não estamos vendo isso, e se faz necessário que algum “irmão” nos advirta do erro:
-           Eu próprio, meus irmãos, certo estou, a respeito de vós, que vós mesmos estais cheios de bondade, cheios de todo o conhecimento, podendo admoestar-vos uns aos outros. Romanos 15:14
Mas tenho observado dois problemas com esse mandamento das escrituras:
1º As pessoas não estão dispostas a corrigir os outros, ninguém se preocupa quando vê um irmão agindo errado, ninguém quer gastar tempo, para corrigir o irmão, e alega que isso quem deve fazer é o pastor.
2º As pessoas não estão disposta a serem corrigidas, quando alguém se aventura a cumprir o que o Ap. Paulo diz, as pessoas não querem ouvir, não entendem a correção, ficam melindrados e se irritam e soltam as perolas de sempre, tire a trave do seu olho, não julgueis, eu sou livre, etc.

Mas creio que haja essa necessidade nos dias de hoje, falta essa admoestação dentro da comunidade, entre os irmãos, isso aumenta a comunhão, ser corrigido em amor nós faz sentirmos amados, falta a Igreja local olhar para as atividades e ações da Igreja na cidade e ver se não existem “falhas” e corrigir, ver no que estamos falhando, mas parece que hoje vivemos num sistema de “não me toque/ não toque no ungido”, vivemos em um demoníaco relativismo do pensamento que tem sido regra nesse mundo e tem adentrado nas Igrejas, a BIBLIA E DEUS são absolutos, não tem como relativizar doutrinas, não tem como relativizar o pecado e o erro, esse tipo de atitude aparentemente agrega as pessoas, mas na realidade esvazia as mentes e as Igrejas.

Cuidado com as falhas:
No ramo automotivo ocorreu nos anos 90 uma serie de acidente e até morte com incêndios em veículos da marca FIAT TIPO, depois de 4 anos descobriu-se que havia uma “falha” em uma mangueira de óleo hidráulico que vazava em cima do escapamento e incendiava, demorou mais de 10 anos para a marca se reafirmar no mercado em virtude de uma “pequena falha” da mesma forma devemos tratar todas as falhas (em nossa vida e na Igreja) para que não haja prejuízo ao nome de DEUS.

AMEM!

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