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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

DEUS É SOBERANO, APESAR DOS HOMENS...

Porque o Senhor dos Exércitos o determinou; quem o invalidará? E a sua mão está estendida; quem pois a fará voltar atrás? Isaías 14:27




DEUS É SOBERANO, APESAR DOS HOMENS...

Às vezes nos deparamos com situações em que o "sistema" parece que nos engole, ontem conversando com o Grupo de Homens da Igreja "UPH" falávamos sobre o como é difícil um cristão que quer ser sério se envolver na política e não se deixar corromper, ou ainda, sofre perseguições em virtude dessa posição correta (politicagem).

Infelizmente nas Igrejas também acontecem coisas similares, estava conversando com um ex-membro da Igreja Metodista que dizia que os motivos pelos quais eram ordenados os candidatos ao ministério pastoral eram os mais diversos, nepotismo ou por puxa-saquismo mesmo e a vocação e chamado eram secundários quando eram observados. Vemos também em Igrejas Episcopais quase que uma reedição do sacerdócio levítico, transferindo de pai para filho, numa sucessão hereditária.
E para não falar que só falei de outros, na minha denominação a IPB, vemos que há um rigor para o envio de candidatos ao ministério nos estatutos e manuais, mas na pratica não é o que temos visto, presbitérios enviam candidatos para seminários inter-denominacionais, em faculdades de teologia que atendem o MEC e não equipam para o ministério (contrariando os estatutos que exigem que sejam formados os candidatos em um dos oito seminários da IPB). Essa indicação tem muito a ver com a “linha” teológica que o candidato tem também, seria normal se o critério fosse quem for presbiteriano autentico que siga os catecismos, a liturgia, ortodoxia e a doutrina reformada, mas infelizmente esses candidatos “aparentemente” não tem espaço, os que tem vez são os formados em “marketing”, “renovados”, “celulares” e afins mesmo não tendo a formação correta, o resultado é como bem diz o Rev. Augustus Nicodemus existem presbitérios inteiros LIBERAIS (liberalismo teológico), presbitérios inteiros NEO-PENTECOSTAIS, e a linha teológica da IPB está sendo destorcida, e aqueles que são “TRADICIONAIS” são rotulados como antigos, contra as inovações, mas na verdade que está errado é quem quer transformar a IPB em qualquer “comunidade neo-pentecostal" de hoje em dia, ouça a áudio mensagem do link no site monergismo,


Com isso creio que apesar das “artimanhas humanas” que tentam ajeitar as coisas ao seu bel prazer, tentando passar por cima da SOBERANA VONTADE DE DEUS, mas como disse o texto de Isaias 14:27, DEUS TERMINOU, quem invalidará!                                                                                             AMÉM

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

ESTUDAR É PRECISO, E PRECIOSO TAMBÉM!!

Hoje me deparei com o gabarito da prova do vestibular IPB unificado de 2010, o mesmo que vou prestar agora em 2013.

Ao procurar as perguntas e respostas desse exame aplicado em 2010, esperava ver as perguntas da matéria língua inglesa que definitivamente não domino, e ver também as de língua portuguesa e literatura que não eram o meu forte quando estuda no ensino fundamental e médio. Os assuntos de conhecimentos bíblicos e símbolos de Fé da IPB eu julgava que seriam mais fácil.

Mas não foi minha surpresa ao ver todas as matérias confirmei o que já sabia, que sou muito ruim em inglês por isso vou estudar lendo o Novo Testamento em português e inglês para pelo menos me familiarizar com algumas palavras em inglês para tentar fazer uma tradução e usar as técnicas de inglês instrumental.
No quesito língua portuguesa e literatura confirmei que tenho muita dificuldade em lembrar os termos da analise sintética e morfológica, vou apelar para uns livros para vestibular que fazem um resumo para “relembrar” essas matérias.
A minha surpresa foi nos assuntos que julgava ter mais facilidade, que são Conhecimentos Bíblicos e Símbolos de Fé da IPB, sabia a maioria das respostas, mas derrapava sempre em assuntos do antigo testamento como as 10 pragas, 10 mandamentos, alguns personagens “coadjuvante” na historia dos Hebreus.

Com isso quero pensar algumas coisas, o quanto precisamos constantemente estudar, personagens como JOQUEDEBE que recebeu salário para cuidar do próprio filho e é a mãe de MOISÉS (Lembrei da historia, mas o nome dela nem de longe) e a mulher de Hamã citado no livro de Ester (ZERES).
Para alguns pode parecer exagero, ou ainda, nada que o Google ou a Bíblia on-line não resolva, mas se para assuntos simples como estes já estou tropeçando, imagine em assuntos mais pesados, e no artigos de doutrina?
Creio que o preparo de alguém que almeja o ministério deve ser constante e existe uma variedade incrível de recursos para estar cada vez mais preparado e tendo cada vez mais a oferecer para a Igreja.

Também me surge um inquietante questionamento.
Se há toda essa exigência na prova vestibular, acredito que o curso deve ser de alto nível, me pergunto como explicar tantos obreiros mal preparados como temos visto nos dias de hoje?
Como conseguiram se formar?
E crendo que estudaram e aprenderam tudo o que foi transmitido, como esqueceram tão rápido?

Observo uma distancia enorme entre o que deveria ser e o que de fato são os pastores de hoje em dia.
Hoje não consigo enxergar se o erro está nas instituições de ensino, ou nos próprios alunos.
Acredito que poderei entender melhor quando estiver no meio acadêmico.

Mas é algo que me entristece um pouco é ver uma estrutura tão bem organizada que, ou não está formando como deveria ou os candidatos estão jogando fora toda essa oportunidade de aprendizado.

É isso, quem bom que vi antes que o teste é difícil, porque se fosse achando que seria “fácil de mais” iria cair do cavalo....



Amem

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Pizza meio calabresa, meio mussarela

Essa declaração dada pelo já falecido Bispo Anglicano Robinson Cavalcanti me inquieta. (sublinhado)




A Grande maioria dos líderes de peso na Comunhão Anglicana crêem na contemporaneidade dos dons espirituais, temos um Movimento Anglicano de Renovação (Carismática), e a Conferência de Lambeth (que reúne os bispos do mundo inteiro) já aprovou uma Resolução nos exortando a uma aproximação positiva com o mundo pentecostal. Em nossa Diocese do Recife quase todo mundo é “musarella e calabresa”, ou seja, meio histórico e meio renovado.
Edward Robinson de Barros Cavalcanti é teólogo, cientista político e bispo da Igreja Anglicana, dirigiu a diocese de Recife. Mais conhecido como Dom Robinson Cavalcanti (Recife, 21 de junho de 1944  Olinda, 26 de fevereiro de 2012)


O que é ser meio histórico e meio renovado?

Quando escuto que alguém é meio alguma coisa, para mim vem à impressão de que esse alguém é um ser incompleto.
Ser meio histórico é o que?
Crer somente nos pontos que me agradam da doutrina?

Ser meio renovado é o que?
Ter meio dom e meio poder?

Ser meio salvo não é possível.
Não gosto dessas reinvenções, todas as linhas doutrinárias históricas sejam Tradicionais ou Pentecostais tem a sua origem, sua seqüência lógica e seu motivo de ser.

As questões dos dons extraordinários, que os Tradicionais entendem cessaram junto com os Apóstolos, são , ou deveriam ser, assuntos bem resolvidos nas Igrejas Históricas. Muitos livros e muitos eruditos se reuniram e estudaram para formular a posição oficial da denominação, na IPB e em outras Igrejas Históricas.
Os Pentecostais advogam que durante dezoito séculos (do II ao XIX) os crentes estavam todos errados, eram frios, não tinham o batismo no espírito santo, que extinguiam o espírito. E em 1903 os pentecostais descobriram esse segredo que ninguém sabia O RETORNO DOS DONS, não pretendo me estender nesse assunto.
Mas quero mostrar que essa crença nos dons é um “DISTINTIVO” das denominações e não é possível ser meio TRADICIONAL e meio PENTECOSTAL.

Eu não quero ser meio mussarela e meio calabresa,
Não quero que a minha denominação seja meio mussarela e meio calabresa.

O que mais tem sido notado hoje em dia e a falta de identidade das Igrejas.

Estamos sendo confundidos com Igrejas Neo-pentecostais que nem sequer Igrejas são, quanto mais perdemos a nossa identidade mais seremos iguais a uma pizza que tem vários sabores, mas na verdade não é nem uma coisa e nem outra.

Voltando a ilustração da pizza:

Uma pizza mista que tem pedaços cortados, nesse pedaço vem calabresa misturada com mussarela.
E que quem tem rejeição a carne suína não pode comer e quem tem rejeição à lactose não pode comer, ou seja, não serve nem pra um nem pro outro

Gostaria de pensar que ser meio uma coisa e meio outra, nós faz na verdade é não ser “NADA”.

QUE DEUS NOS ABENÇOE E NOS AJUDE A MANTER UMA FÉ SADIA E TENHAMOS CERTEZAS SOBRE NOSSAS CRENÇAS.

AMEM



Série de entrevistas sobre a Reforma Protestante hoje veremos a opinião do bispo anglicano Robinson Cavalcanti.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

O Apostolo Paulo um exemplo de pregação contextualizada, será?



Alguns defensores da dita “pregação inclusiva”, ou “pregação contextualizada”, usam o texto abaixo para afirmar essa teoria...

Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns. I Coríntios 9:22”

Com esse verso muitos tem se utilizado de pregações que não apontam mais para a cruz de Cristo, pregações que não falam de pecado, inferno e condenação.
A mensagem deve ser agradável, a igreja atrativa o pregador engraçado e sorridente, a pregação eloquente está sendo trocada pela pregação tipo Stand-Up, citar versos está sendo troca por contar piadas e estorinhas engraçadas. Perdeu se a seriedade no púlpito se fala de tudo, TPM, menstruação, masturbação, uso de drogas e tudo em tom e linguagem repugnante. (pode-se de maneira correta falar sobre temas difíceis, mas existem jeitos de se falar)
O Apostolo Paulo afirma que se “fez” de fraco para com os fracos, ele se fez fraco, não utilizou de todo o recurso intelectual que tinha, não utilizou o “conhecimento humano”, para menosprezar as pessoas, mas ele em nenhum momento disse que fez “a palavra de DEUS fraca”, ele não fez o “o compendio da Fé Cristã” (as doutrinas fracas), no mesmo capitulo o Apostolo fala que:
-           Sendo livre - se fez como servo (escravo) de todos...
-           Fez-se judeu para os Judeus,
-           Fez-se sem lei para os que vivem sem lei (gentios)

Todas essas “mutações” são na abordagem do Apostolo Paulo, ele de fato sabia falar “caipira com o caipira” e ser “intelectualizado com os intelectualizados”, mas a mensagem pregada era a mesma, é nisso que quero me prender o publico pode mudar e ser diferente, mas a mensagem, o que vamos falar não pode mudar, a mensagem da Cruz continua a mesma, o salário do pecado continua sendo a morte, DEUS traçou um plano para salvação dos Eleitos antes da fundação do mundo e continua a atrair para si todos quantos lhe aprouver trazer.
Para apoiar essa minha defesa da “imutabilidade da pregação” ou ainda rever essa ideia de “contextualizar a mensagem” o Aposto Paulo diz o seguinte:

Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria;
Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos.
Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus.
1 Coríntios 1:22-24

Nesse texto fica claro que mesmo os judeus buscando sinal (milagres) e os gregos, sabedoria (filosofias humanas) o que o Apostolo Paulo pregava era a mensagem da cruz (Cristo Crucificados) que não era uma mensagem agradável na época de Paulo e não é agradável hoje, a mensagem da cruz o evangelho gera consciência de pecado, ela faz com que olhemos para nossas mazelas, essa mensagem nos coloca no nosso devido lugar, nós entendemos o quanto somos pecadores e dependentes de DEUS, o quanto somos pecadores e DEUS é SANTO, entendemos que a Graça de DEUS faz com que sejamos “aceitáveis” a DEUS, que há perdão para os nossos pecados.
O texto fala que a mensagem pregada era escândalo para os Judeus e loucura para os gregos, mas mesmo assim pessoas se convertiam, por quê?
Porque as pessoas são salvas não porque a mensagem e agradável aos ouvidos e o ambiente da Igreja é propicio, as pessoas são salvas quando o Espírito Santo de DEUS vivifica se espírito e os convence do PECADO, da JUSTIÇA e do JUÍZO a dádiva da salvação não é algo “humano”, ou seja, não é o pregador que atrai as pessoas a Cristo, é o próprio DEUS na ação do Espírito Santo.

Baseado nisso vemos que todos os que têm utilizado de artifícios para atrair pessoas a Igreja e tem adaptado a pregação para ser “mesmo ofensiva”, tem deixado a mensagem da cruz e pregado uma mensagem de bênçãos, vitórias, curas e de um DEUS amoroso, porem não zeloso com sua santidade. Um DEUS que não exige nada de ninguém que está “desesperado” para ter essas pessoas ao seu lado, está gerando essa geração de “evangélicos” que erram por não conhecer as escrituras e nem o “verdadeiro” poder de DEUS (MT 22-29).

Muitos “convencidos” e poucos convertidos, uma espiritualidade dita “extravagante*”, mas que na verdade é rasa, ficam em êxtase por duas ou três horas em rituais de mantras gospel e passam as outras 165 horas da semana continuam vivendo nos seus delitos e pecados, se enganam!!

Com isso que afirmar que o Apostolo Paulo tinha condição de falar com todos os tipos de pessoas de diversas classes sociais, etnias e credos, mas, a mensagem era a mesma “CRISTO E ESSE CRUCIFICADO”.

Que DEUS nos conceda a graça de termos a condição de pregar para todos os homens em suas diversas classes sociais, etnias e credos religiosos e manter firme a pregação FIEL do evangelho.

AMÉM.

 *extravagante |eis| 
(latim extra, fora de, para fora de + latim vagans, -antis, particípio presente de vagor, -ari, vaguear, errar, espalhar-se) 
Que erra o caminho, exagerado, além do ponto.

            

terça-feira, 17 de setembro de 2013

GRANDE PASSO...

A caminha da nossa vida é feita por passos, como diz o provérbio chinês:
“UMA GRANDE JORNADA SE INICIA COM UM PASSO”



Hoje 17/09/2013 dei um grande passo em direção a uma grande jornada!
Fiz a inscrição no Vestibular no Seminário JMC, seminário destinado para formação de pastores e lideres da Igreja Presbiteriana do Brasil.

(Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes.Tito 1:9
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 2 Timóteo 2:15 )
  

Não vou dizer que é o “PRIMEIRO PASSO”, porque acredito que á muito tempo já estamos (minha família e eu) nesse caminho, tudo o que vivemos e por todos os lugares que andamos faziam parte de um roteiro necessário para que chegássemos hoje 17/09/2013 com essa condição de iniciar esse projeto de estudar e me aprofundar cada vez mais nos estudos.

O desejo de fazer seminário existe a mais de 10 anos e não foram poucas as vezes que estive próximo do meio acadêmico, visitei seminários, fiz cursos intensivos e eliminei algumas matérias, mas mesmo sempre querendo fazer parecia que era impedido, na verdade a sensação é que não era a hora ainda.
Hoje olhando tudo o que aconteceu e entendendo essa trajetória até hoje, entendo a soberania de DEUS proporcionando o momento exato para isso.

Sei que serão tempos difíceis e cansativos, mas estou preparado (pelo menos psicologicamente) acredito que esse é o momento de dar passos em direção da vontade de DEUS.

Num primeiro momento acredito que estarei fazendo essa correria de vir para a Ômega (Itaquaquecetuba) e sair para o Seminário (Vila Madalena SP) e voltar para casa (São Roque), mas oro para que DEUS me proporcione a possibilidade de reduzir essa correria.

Mas o que quero ressaltar não as pedras no caminho as dificuldades, mas quero olhar para esse caminho como um todo pensando no que poderei contribuir para o progresso do evangelho, para quantas pessoas de alguma forma poderão ser alcanças pelas verdades do evangelho.

Que DEUS em sua infinita bondade, tenha misericórdia de mim, e me conceda o privilegio cumprir todas as boas obras que ele antemão preparou para que andássemos nelas...


AMÉM 

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Subordinação do filho

Recebo no meu email todas as atualizações do blog  "BEREIANOS", não é minha surpresa o texto de hoje trata sobre o que mencionei ontem, sobre a "ECONOMIA" na trindade, e nesse caso em especial duas teologias sistemáticas que encaram esse assunto por óticas diferentes. Para aqueles que gostam de TEOLOGIA e não acham que isso é algo desnecessário que o bom é "andar junto", a teologia é necessária e vital para a nossa vida diária, assunto mais cascas grossas como este abaixo, como uma explicação simples sobre o plano da salvação são importantes para formarmos nossa teologia.


Bereianos - Apologética Cristã Reformada

Link to Bereianos | Apologética Cristã Reformada


Posted: 10 Sep 2013 01:52 PM PDT
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Por Luciano Sena


Lendo a Teologia de A. Myatt e Franklin Ferreira, me deparei com uma ‘polêmica’: O Filho de Deus, sempre foi, é, e será eternamente subordinado ao Pai?

Ferreira ‘acusa’ Wayne Grudem como defendendo uma séria falha de interpretação. Wayne Grudem é um autor calvinista pentecostal e batista. Franklin e Myatt, são batistas e calvinistas.

Antes de tudo, precisamos esclarecer que não se trata de heresia, propriamente dita. Não se questiona a divindade essencial do Filho. Na verdade, a questão é: A Escritura ensina que o Filho é sujeito e subordinado ao Pai. Mas essa subordinação funcional foi restrita apenas no seu trabalho Messiânico? Isto é, em sua encarnação e ofícios relacionados? Ou a própria alegação de ser Filho Eterno em si mesmo revela a necessidade de subordinação?

Wayne Grudem diz:

“Na obra da redenção também há funções distintas. Deus Pai planejou a redenção e enviou seu Filho ao mundo (Jo 3.16; Gl 4.4; Ef 1.9-10). O Filho obedeceu ao Pai e realizou a redenção para nós. Assim podemos dizer que o papel do Pai na criação e na redenção foi planejar, dirigir e enviar o Filho e o Espírito Santo. Isso não é de admirar, pois mostra que o Pai e o Filho se relacionam um com o outro como pai e filho numa família humana: o pai dirige e tem autoridade sobre o filho, e o filho obedece e é submisso às ordens do pai. O Espírito Santo é obediente às ordens tanto do Pai quanto do Filho.
Quando as Escrituras falam da criação, novamente falam que o Pai criou por inter­médio do Filho, indicando uma relação anterior ao princípio da criação. Portanto, as diferentes funções que vemos o Pai, o Filho, e o Espírito Santo desempenharem são simplesmente ações exteriores de uma relação eterna entre as três pessoas, relação essa que sempre existiu e existirá por toda a eternidade. Deus sempre existiu como três pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. Essas distinções são essenciais à própria natureza de Deus e não poderiam ser diferentes."

Para Grudem entender assim é essencial para uma construção correta da doutrina trinitariana:

"Se não há igualdade ontológica, nem todas as pessoas são plenamente Deus. Mas se não há subordinação econômica, então não existe diferença inerente no modo como as três pessoas se relacionam umas com as outras, e conseqüentemente não temos as três pessoas distintas que existem como Pai, Filho e Espírito Santo por toda a eternidade. Por exemplo, se o Filho não está eternamente subordinado ao Pai no seu papel, então o Pai não é eternamente "Pai", nem o Filho eternamente "Filho". Isso significaria que a Trindade não existe desde a eternidade."

Myatt e Ferreira respondem:

“São vários os problemas com o argumento de Grudem. Ele começa a partir de dois enunciados que são corretos, a saber: (a) as três pessoas da Trindade são distintas e (b) elas cumprem papéis diferentes em relação à criação e redenção. Porém, ele erra ao asseverar que isso implica que (c) as relações entre as três são da qualidade de uma hierarquia, ou cadeia de comando eterna. O enunciado "c" simplesmente não se segue dos enunciados "a" e "b".
O problema começa quando Grudem confunde a ideia de distinção com submissão, de modo que ele não consegue entender como uma pode existir sem a outra. Mas não há razão lógica para levar alguém a supor que a distinção de papéis não possa existir sem uma subordinação de uma pessoa à outra. Tais relações são comuns. A confusão de Grudem ocorre pela aplicação errônea da analogia da família humana. Porém, mesmo essa analogia serve para ilustrar que é perfeitamente normal existir distinção de papéis sem subordinação. É verdade que, numa família bem ajustada, os filhos são submissos ao pai. Numa família saudável o pai orienta e o filho obedece, enquanto ainda é criança. Ao se tornar adulto, a natureza do relacionamento entre o pai e o filho muda de submissão e obediência para respeito e cooperação mútua. Como criança, o filho tem a responsabilidade de obedecer. Como adulto, essa cadeia de comando não existe mais, embora a relação entre ambos ainda permaneça como uma relação de pai e filho. O filho não é menos filho por ser adulto. A existência da relação paternal e filial não depende de obediência e submissão. Portanto, a analogia mostra que é perfeitamente possível uma relação eterna de paternidade e filiação entre Deus Pai e Deus Filho sem subordinação eterna.”

Fica difícil julgar a questão, quando avaliamos os 'oponentes'. Franklin Ferreira, e os demais citados,  tem autoridade suficiente para questionar Grudem, assim como este também tem. O problema engrossa no fato de que Grudem cita Charles Hodge e A. Strong como defensores de uma subordinação eterna. Daí, é luta de gigantes.

Por sua vez, Ferreira e Myatt dizem que a posição de Atanásio é contra uma subordinação eterna, que concerne ao Filho. Quanto a F. Ferreira, por quem temos profunda admiração, por ser obviamente uma das maiores autoridades calvinistas de nosso país; se ele mostrasse o que Atanásio disse sobre esse tema, acredito que a palavra final seria dada. Isso, infelizmente, por falta de espaço talvez, não mostrou em sua Sistemática. Mas eles citam autores, teólogos, de nome Gilles, Spencer e Gill, que fizeram pesquisas nessa área, e os mesmos garantem que essa é a posição ortodoxa dos Credos e dos Reformadores. Um desses autores diz que a subordinação eterna é semi-ariana!!!

O Credo Atanasiano, pelo que percebo, não trata exaustivamente da questão. Apesar de dizer algo nessa direção nos seguintes dizeres: "Igual ao Pai quanto à divindade, menor que o Pai quanto à humanidade". Obviamente não é negado nem estabelecido o assunto. Isso qualquer um que crê na subordinação eterna também diz. Por outro lado, O Credo estaria com ‘humanidade’ aludindo também para sua obra Messiânica? O que incluiria os seus ofícios? Se sim, neste caso, Ferreira e Myatt estão certos e Grudem, Hodge e Strong, errados.

Ferreira e Myatt concluem com palavras de advertências: “A nossa conclusão é que a doutrina da subordinação eterna do Filho ao Pai não é bíblica e entra em choque com o ensino ortodoxo da igreja através da história. Portanto, deve ser rejeitada, como um perigoso caminho em direção à negação da Trindade."

Bibliografia: Teologia Sistemática - Franklin e Myatt – Cap. 13, A pessoa de Jesus Cristo: O subordinacionismo.

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terça-feira, 10 de setembro de 2013

ORAR EM ESPIRITO OU PARA O ESPIRITO


"Freqüentemente encontro crentes que se dirigem ao Espírito Santo em suas orações. Conforme meu entendimento da Sagrada Escritura, isso não é correto. O que vocês dizem a respeito?"

Resposta: Não devemos adorar ao Espírito Santo, mesmo que certos corinhos ou músicas sejam dirigidos direta ou indiretamente a Ele. Por que rejeitamos decididamente a oração ao Espírito Santo? Devido a diversos motivos:
1. Em toda a Bíblia não encontramos nenhuma indicação de que os crentes tenham orado ao Espírito Santo ou que deveriam adorá-lO.
2. O próprio Senhor Jesus Cristo disse claramente e repetidas vezes que devemos invocar o Pai em Seu Nome:
  • João 14.13-14: "E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma cousa em meu nome, eu o farei".
  • João 16.23b-24: "...se pedirdes alguma cousa ao Pai, ele vo-la concederá em meu nome. Até agora nada tendes pedido em meu nome; pedi, e recebereis, para que a vossa alegria seja completa".
  • João 15.16: "...a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda".
Em nenhum lugar o Senhor Jesus deu ao menos uma leve indicação de que deveríamos orar ao Espírito Santo ou Lhe pedir alguma coisa!
O apóstolo Paulo explicou com exatidão qual a tarefa do Espírito Santo na oração: "Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira com gemidos inexprimíveis" (Rm 8.26). Por que o Espírito Santo iria interceder por nós diante dEle mesmo? Certamente não é assim. Pois a tarefa do Espírito Santo é glorificar a Jesus (Jo 16.14) e, por isso, Ele nunca ficará à parte de Jesus, nem colocará a Si mesmo no centro das atenções.
Somos exortados em Efésios 6.18: "...com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito, e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos." Orar "no Espírito" é algo bem diferente do que orar ao Espírito! Pois, no fundo, "orar no Espírito" significa simplesmente: orar através do Espírito de Jesus! E isso, significa, conforme Sua orientação, que podemos e devemos aproximar-nos do Pai em nome de Jesus, na certeza de que Deus atende à oração!  (Elsbeth Vetsch)


Eu sei que muitos podem argumentar que o Espirito Santo é DEUS e por isso deve ser adorado, da mesma forma que adoramos a JESUS, mas vale pensar que DEUS que é único, mas se manifesta a nós em 3 "pessoas", esse termo gera sempre divergência em quem ouve, mas não é esse o tópico agora. Voltando a "economia" da trindade, ou ainda, o trabalho de cada "pessoa" fica claro que apesar de o Espirito Santo ser DEUS em sua plenitude, assume uma papel de conduzir os homens ao louvor a DEUS PAI e ao FILHO, ensinar os homens a orar, conduzir em toda a verdade, convencer da verdade e do juízo  (leia João capítulos 14 e 16).
Seguindo o mesmo pensamento vemos a ação da trindade completa na salvação no texto de Efésios Capitulo 1ºdos versos 3 a 6 
DEUS PAI - iniciando com a frase "Bendito DEUS e PAI ... e terminando com " nós fez agradáveis a "SI" no Amado...
DEUS FILHO - que é o Amado do final do verso 6 e vai até a primeira parte do verso 13 "Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, e tendo nele também crido ...
DEUS ESPIRITO SANTO - Inicia na segunda metade do verso 13 " ostes selados com o Espírito Santo da promessa; e vai até o verso 14.

Essa divisão é didática  fica ruim orar para o Espirito Santo e termos o DEUS PAI morando dentro de nós, ou Orar ao Espirito Santo em nome do DEUS PAI com o auxilio de JESUS..
Vira uma salada de frutas que confunde nossa cabeça e a de qualquer pessoa, devemos sim orar a DEUS PAI em nome de JESUS com o auxilio do ESPIRITO SANTO.

Algumas comunidades (neo pentecostais só pra variar) tem feito cultos e adorações exclusivas ao Espirito Santo, vigílias  campanhas e tantas coisas mais de maneira equivocada, não se pode dividir a trindande em tres pedaços e ficar com o pedaço que eu mais gosto quem faz isso são o unicistas (VOZ DA VERDADE só JESUS)isso agride a doutrina da trindade, eu sei que a grande influencia desse pensamento vem do HEREGE do Benny Hinn com seu famigerado livro "BOM DIA, ESPIRITO SANTO" que influenciou todos os neo pentecostais, e até uns "pseudo reformados" que não passam de neo pentecostais enrustidos.

Que DEUS em sua infinita graça, nós ensine a busca-lo da maneira correta, AMÉM!


sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Hinos “ANTIGOS” x Músicas “modernas”



Ontem no culto que ocorreu na minha casa, foi levantando o assunto das músicas modernas, nesses cultos são usados pastas de “cânticos”, que vão de Lagoinha até “Canção Nova”, passando por David Quinlan e Vineyard.

O Pastor fez dois comentários que gostaria de repetir nesse texto:
 1 )“OS HINOS DO HINÁRIO REFLETIAM A VIVENCIA DOS COMPOSITORES ANTIGOS, AS MÚSICAS DE HOJE REFLETEM A NOSSA VIVENCIA COMO IGREJA, NOS DIAS DE HOJE.
2 ) “OS HINOS DO HINÁRIOS, SÃO TRADUÇÕES DOS HINOS DOS ESTADOS UNIDOS E EUROPA”

As duas afirmações estão corretas e verdadeiras, mas

Gostaria de tentar entender o que estas verdades têm impactado a “IGREJA DOS NOSSOS DIAS”.

1)“OS HINOS DO HINÁRIO REFLETIAM A VIVENCIA DOS COMPOSITORES ANTIGOS, AS MÚSICAS DE HOJE REFLETEM A NOSSA VIVENCIA COMO IGREJA, NOS DIAS DE HOJE.

De fato os hinos refletiam a vivencia dos crentes nos séculos XVIII, XIX e XX, da mesma forma que as escrituras sagradas mencionam a vivencia do povo de Israel há 6000 anos, e dos apóstolos a 2000 anos, o que quero dizer com isso que a vivencia cristã, os efeitos da salvação e principalmente as verdades bíblicas “não envelhecem” , JESUS continua salvando com a mesma morte na cruz de mais de 2000 anos à trás, o plano eterno da salvação é o mesmo desde a fundação do mundo, a graça de DEUS está agindo em nós como agiu em cada ser humano que viveu nos séculos XVIII, XIX e XX. O fato de estarmos no século XXI não nos faz melhores que aqueles que viveram nos séculos passados, NÃO ESTAMOS VIVENDO UM NOVO TEMPO, NÃO HÁ UMA NOVA UNÇÃO NOS DIAS DE HOJE, “DEUS” NÃO RESERVOU PARA ESSA GERAÇÃO ALGO QUE NÃO TENHA REVELADO NO PASSADO.
Quando afirmamos que os hinos de cada época refletem a vivencia com DEUS de cada individuo em sua época me preocupa ver que no passado as pessoas tinham muito mais noção do divino, tinham uma noção de dependência de DEUS mais aguçada e reverenciavam a DEUS dando a ele o louvor e adoração com dignidade. Segue abaixo trecho do hino Maravilhosa Graça do hinário HCC nº193.

Maravilhosa graça, maior que o meu pecar Como poder cantá-la? Como hei de começar? Pois alivia a alma, e vivo em toda a calma Pela maravilhosa graça de Jesus (coro) Graça quão maravilhosa graça - Como o firmamento é sem fim
É maravilhosa, é tão grandiosa Tão sublime e doce para mim É maior que a minha vida inútil É maior que o meu pecado vil O nome de Jesus engrandecei e glória daí

Nesse curto trecho do hino vemos uma serie de doutrinas fundamentais, que deveriam ser ensinadas na EBD inclusive, sendo ensinadas nesse cântico.
O fato de o hino ter 200 anos de composição não o torna “obsoleto”, muito pelo contrario é extremamente relevante para os nossos dias.
Portanto apesar de ser verdade que os “HINOS ANTIGOS” refletiam a vivencia dos antigos é verdadeira, mas deveria ser a nossa “vivencia de hoje”, e como foi bem observado pela minha esposa GISLAINE, se as músicas que estão sendo cantadas hoje são reflexo da nossa vivencia (Igreja Brasileira do Século XXI) estamos em más condições, pois as “musicas modernas” são caracterizadas pela falta de profundidade, pela má teologia que está nas letras, se as musicas de hoje são reflexo do que somos, estamos perdidos As musicas de hoje estão cheias de triunfalismo (“Conquistando o impossível”, “nossos sonhos a gente é que constrói”, Deus dá asas, faz seu vôo, “conquistar o impossível” vem de dentro de você”, você pode até tocar o céu, se crer”, “fé que te faz imbatível mostra o teu valor”, Tantos recordes VOCÊ pode quebrar. As barreiras VOCÊ pode ultrapassar”. Campeão, vencedor, essa fé que te faz imbatível, mostra o seu valor”.) de heresias da confissão positiva, teologia da prosperidade, irreverência disfarçada de imanência de DEUS.

2) “OS HINOS DO HINÁRIOS, SÃO TRADUÇÕES DOS HINOS DOS ESTADOS UNIDOS E EUROPA”

As musicas gospels tiveram seu “boom” com o surgimento do “ministério de louvor” da Igreja Batista da Lagoinha, diversas comunidade adotaram as musicas e o padrão que eles estavam usando que foi “TRAZIDO DOS EUA”, tanto a Ana Paula como o André Valadão, tinham acesso as melhores escolas teológicas no Brasil e no exterior, com doutrina coerente com a sua denominação, mas foram estudar no seminário RHEMA de Kenneth Hagin (PAI DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE) que Influenciou diversos ministérios e líderes. No Brasil, entre os líderes influenciados por Hagin está o Missionário R. R. Soares, a Apóstola Valnice Milhomens, o Apóstolo Renê Terra Nova ,o Pr. André Valadão (que estudou no Rhema) e o Apóstolo Bud Wright (líder do Rhema no Brasil).
Outra influencia das musicas gospel no Brasil é o ministério Vineyard, que tem como histórico a “invenção da Unção de Toronto” ou unção do riso, entre outras.
Muitas musicas gospel no Brasil são traduções de musicas gospel “Americanas, Canadenses e Australianas”, e as que são “produzidas no Brasil” carregam a mesma estrutura melódica regada a muita heresia neo pentecostal.
Portanto reafirmo é verdade que os “HINOS ANTIGOS” eram traduções dos hinos americanos e europeus da época, mas também é verdade que as musicas de hoje são traduções ou inspiradas nos grupos dos Estados Unidos, o que muda é quem eram os “CRENTES AMERICANOS” dos séculos passados (missionários, homens piedosos) e os crentes americanos dos dias de hoje (nesses exemplos acima são HEREGES).

Com isso quero fazer algumas considerações;

Quando olho para uma letra como do Hino MARAVILHOSA GRAÇA como citei acima, não o faço com NOSTALGIA, porque na verdade é a minha leitura (de hoje) do que DEUS fez por mim e quem eu sou diante dEsse DEUS tão grande.
Quando faço uma defesa dos “HINOS ANTIGOS” não quero dizer que eles são inspirados, tem o mesmo peso da bíblia, nada disso, também não digo que todas as músicas de hoje são “HEREGES”, mas tenho que dizer que a ESMAGADORA MAIORIA ou são hereges, ou são de comunidades de linha doutrinaria HEREGE.
Quando advogo que tanto “OS HINOS ANTIGOS” como as musicas modernas são “enlatados americanos” não quero com isso dizer que não se produz nada no Brasil, apenas verifico que sempre preferimos receber as coisas prontas, (jeitinho brasileiro) essa esperteza e a falta de critério tem feito com que IGREJAS HISTÓRICAS em seu culto de Domingo sejam “idênticas” as comunidades neo pentecostais, não há mais o “distintivo” quem tínhamos no passado.
Quando me propus a escrever esse texto, não quis “mudar nada a força”, apenas quero colocar a minha opinião baseada na minha vivencia de quem esteve participando na linha de frente em todas essas mudanças no “cancioneiro cristão”, que estava nas Igrejas Pentecostal e Neo pentecostal nesse período, e que esteve fora disso e pode ver a diferença e o ganho que traz abandonar mais essa “modinha gospel”.
Quando escrevi esse texto, quis confirmar aquilo que foi dito pelo meu pastor, mas quis também avaliar o que essa verdade tem impactado as nossas vidas, nossa espiritualidade, nosso crescimento teológico e a nossa devoção.



QUE DEUS PELA SUA MARAVILHOSA GRAÇA, NOS CONCEDA DE PAZ, ALIVIO NA ALMA E DOCE CALMA, QUE ESSA MARAVILHOSA GRAÇA QUE TÃO MARAVILHOSA, TÃO GRANDIOSA, TÃO SUBLIME E DOCE PARA NÓS, NOS MOSTRE A CADA DIA QUE APESAR DE TERMOS UMA “VIDA INÚTIL"  QUANDO PRATICAMOS O PECADO, ESSA GRAÇA É MAIOR QUE ESSE PECADO E PERDOADOS PODEMOS ENGRANDECER E GLORIFICAR ESSE DEUS MARAVILHOSO.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Falsificação e Falha






A foto acima demonstra algumas “falsificações” bem grotescas, diga-se de passagem. Fazendo algo que “gosto” um pouco de fazer que é descobrir a “raiz” da palavra, ou seja, a etimologia descobri algo interessante.
Existem duas palavras em português que tem a mesma ORIGEM a palavra em LATIN “FALLERE”.
As palavras são;
FALSO / FALSIFICAR = ”enganar, induzir a erro”.
FALHAR = “passível de erro, de não obter o resultado desejado”

As duas palavras em português estão mencionando “ERROS”, mas o que muda é a intenção, em uma palavra há a clara intenção de induzir ao erro, na outra mostra a intenção de fazer o certo, porem, não há êxito nessa tentativa e o erro ocorre.

Pensando em nossa vida, como o “FALLERE” tem acontecido, estamos induzindo outros ao erro, ou eventualmente errando tentando fazer o certo. (que se estivermos na liderança vamos acabar induzindo outros ao erro)

Por essa razão o Senhor corta de Israel tanto a cabeça como a cauda, tanto a palma como o junco, num único dia;
as autoridades e os homens de destaque são a cabeça, os profetas que ensinam mentiras são a cauda.
Aqueles que guiam este povo o desorientam, e aqueles que são guiados deixam-se induzir ao erro.
Isaías 9:14-16

(A) Geralmente em meus textos, coloco pontos de doutrina (que são fundamentais a fé cristã) e mostro os erros de diversas vertentes “pseudo-cristãs” que aniquilam as doutrinas. Em geral essas “igrejas” são falsificadores da palavra contumazes, e como ficam os que falham e não falsificam como ficam? Estão perdoados? Não podem ser acusados do erro?

(B) E quando o erro está em nós, e em nossa Igreja? Qual deve ser a postura diante dessas coisas?

Eu sei, fiz uma série de perguntas e acredito que precise fornecer as respostas:

A
1)     Como ficam os que falham e não falsificam como ficam?
2)     Estão perdoados?
3)     Não podem ser acusados do erro?

R. Esse é um caso bem interessante de pensar, quando a pessoa/ igreja erra contumazmente já sabemos bem como agir e julgar (no sentido correto http://tempora-mores.blogspot.com.br/2011/07/e-proibido-julgar.html), mas parece que “passamos a mão” quando o erro ocorre e não é de forma premeditada, mas o fato de não haver intenção não isenta e não corrige automaticamente o erro, devemos tratar sim, corrigir sim, porem, de outra forma, mostrando o erro e as suas conseqüências e ensinando a fazer o certo, nesse caso não há o dolo, mas se não for tratado a “falha” irá ter o mesmo resultado da “falsificação”.
R. Se houve erro, tem que haver acerto e correção, ninguém está sumariamente perdoado simplesmente por não haver intenção no erro, o tratamento deve ser outro e não nenhum, ou seja, a correção será mais branda, mas não passará sem que haja alguma correção.
R. Tanto podem quanto devem, se a cada “falha”, não formos alertados, estaremos falhando constantemente e estaremos levando outros a “falhar”. Passando a sermos “falsificadores”

            (B) E quando o erro está em nós, e em nossa Igreja? Qual deve ser a postura diante dessas coisas?

R. Dentro desse entendimento de falsificação e falha devemos ter mente o seguinte:
O falsificador tem total entendimento do que está fazendo, tem intenção de parecer com o correto para levar os indoutos ao erro.
O que Falhou, o fez inconscientemente no ímpeto de fazer o certo, por diversos motivos, motivações erradas, pressa, falta de informação, etc.
A tratativa deve ser da seguinte forma quando mencionei quando o assunto da “falsificação e falha” é comigo ou com minha Igreja, primeiramente se eu ou minha Igreja estamos falsificando algo, ninguém (outra pessoa) precisa me mostrar isso, a cura é a ação do Espírito Santo. E em geral quando há esse sentimento de falsificar algo, não há a mínima intenção de corrigir isso, muito pelo contrario sempre se tenta iludir as pessoas e continuar no erro (creio que esse não seja o caso).
Mas existem as falhas e essas podemos sim fazer e estar fazendo, e se não há maldade em nós não estamos vendo isso, e se faz necessário que algum “irmão” nos advirta do erro:
-           Eu próprio, meus irmãos, certo estou, a respeito de vós, que vós mesmos estais cheios de bondade, cheios de todo o conhecimento, podendo admoestar-vos uns aos outros. Romanos 15:14
Mas tenho observado dois problemas com esse mandamento das escrituras:
1º As pessoas não estão dispostas a corrigir os outros, ninguém se preocupa quando vê um irmão agindo errado, ninguém quer gastar tempo, para corrigir o irmão, e alega que isso quem deve fazer é o pastor.
2º As pessoas não estão disposta a serem corrigidas, quando alguém se aventura a cumprir o que o Ap. Paulo diz, as pessoas não querem ouvir, não entendem a correção, ficam melindrados e se irritam e soltam as perolas de sempre, tire a trave do seu olho, não julgueis, eu sou livre, etc.

Mas creio que haja essa necessidade nos dias de hoje, falta essa admoestação dentro da comunidade, entre os irmãos, isso aumenta a comunhão, ser corrigido em amor nós faz sentirmos amados, falta a Igreja local olhar para as atividades e ações da Igreja na cidade e ver se não existem “falhas” e corrigir, ver no que estamos falhando, mas parece que hoje vivemos num sistema de “não me toque/ não toque no ungido”, vivemos em um demoníaco relativismo do pensamento que tem sido regra nesse mundo e tem adentrado nas Igrejas, a BIBLIA E DEUS são absolutos, não tem como relativizar doutrinas, não tem como relativizar o pecado e o erro, esse tipo de atitude aparentemente agrega as pessoas, mas na realidade esvazia as mentes e as Igrejas.

Cuidado com as falhas:
No ramo automotivo ocorreu nos anos 90 uma serie de acidente e até morte com incêndios em veículos da marca FIAT TIPO, depois de 4 anos descobriu-se que havia uma “falha” em uma mangueira de óleo hidráulico que vazava em cima do escapamento e incendiava, demorou mais de 10 anos para a marca se reafirmar no mercado em virtude de uma “pequena falha” da mesma forma devemos tratar todas as falhas (em nossa vida e na Igreja) para que não haja prejuízo ao nome de DEUS.

AMEM!