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segunda-feira, 6 de maio de 2013

A MESMA NOVA ESTORIA DE SEMPRE.


A MESMA NOVA “ESTORIA” DE SEMPRE...
Na última Postagem escrevi sobre a falta de identidade das Igrejas hoje e da “globalização das liturgias”, estava lembrando-me de algumas músicas que são cantadas em quase todas as Igrejas, tenho que confessar, apesar de me esforçar muito para não fazer isso, existe duas reações que tenho que são incontroláveis .
A primeira delas é fazer cara feia, de reprovação e não querendo fazer tipo, é natural, existe um provérbio português que diz que o rosto é o espelho da alma, e nesse caso o meu rosto demonstra todo o meu descontentamento e indignação com coisas que considero erradas.
 A segunda reação é a de não cantar, também não é por rebeldia ou simplesmente por protesto, o que ocorre é que eu não consigo cantar algo em que eu não concordo e em que eu não louvo a DEUS.
Avaliemos essa musica, tão cantada nas Igrejas hoje em dia.
Sai de tua tenda Oh filho meu, te mostrarei as estrelas do céu
 Sai de tua tenda Oh filho meu, te mostrarei a areia do mar
Será que podes contar? Será que podes imaginar?
Tudo aquilo que sonhei para ti, filho meu?
O que minhas mãos fizeram para ti, filho meu?
Minha benção será sobre ti

Uma nova história Deus tem pra mim
Um novo tempo Deus tem pra mim
Tudo aquilo que perdido foi
Ouvirei de sua boca, te abençoarei
Eu só gostaria de saber onde é que essa música louva e adora á DEUS, para ser cantada nas Igrejas como tem sido hoje em dia. Quem está sendo louvado é o homem, na verdade DEUS está implorando para o homem vir a ele, para ver o que é que o próprio DEUS sonhou em dar para esse homem, e no final ficar satisfeito em ver que o homem aceitou a benção que esse DEUS estava tão ansioso para dar há uma inversão na ordem, às vezes parece que foi o homem que fez um grande favor, “aceitando” a JESUS, parece que DEUS está desesperado para manter o homem satisfeito (como um adolescente com sua primeira namorada), não é esse relacionamento que creio que haja e deva haver entre DEUS e os homens, somos pecadores diante de um DEUS que é SANTO, somos os criados e DEUS é o criador, somos os servos e ELE é o SENHOR. Essa é uma marca das Igrejas Neo Pentecostais, uma imanência tão exagerada que se torna “irreverência” essa estória de papaizinho pra cá , estou apaixonado pra lá, etc. Tem uma aparência de devoção e de espiritualidade, mas, na verdade acaba sendo desculpa para a irreverência e falta de temor e tremor de DEUS, estou cansado de ouvir essas músicas que “sensualizam” o relacionamento do homem com DEUS, quero te beijar, quero te abraçar, quero sentir teu perfume, quero pular no seu colo, ouvir as batidas do seu coração...
Que saudade dos hinos que diziam que diante da presença de DEUS os homens ficavam prostrados, ex do Ap. João em Apoc. 1-17 e tantos outros personagens bíblicos.
Mas isso já está fora de moda, que esta prostrado é esse "deus" com "d" minusculo, o meu DEUS é soberano, é eterno e é zeloso por sua palavra e seu nome e a sua gloria na divide com ninguém (Is 42:8).

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