“Disse Manoá a sua mulher: Certamente morreremos, porquanto
temos visto a DEUS.” JZ 13-22
O texto sobre o aviso do
nascimento de Sansão nos traz esse versículo que aponta para um temor (que
muitos podem dizer ser exagerado) ao se deparar ou ainda constatar que o
interlocutor era o próprio DEUS. É interessante pensar que nem sempre um anjo é
o próprio DEUS, no anuncio do nascimento de João Batista quem anuncio foi o
anjo Gabriel, como o pai de Sansão Manoá pode ter certeza que se tratava do
próprio DEUS e não de “um” anjo? As manifestações durante o holocausto
identificaram “O” anjo e não “UM” anjo.
No mesmo livro no capitulo
13 agora no episódio de Gideão, vemos um texto muito parecido:
Vendo gideão que era “O”
anjo do SENHOR, disse: Ai de mim, SENHOR DEUS! Pois eu vi o anjo do SENHOR face
a face. Porem o SENHOR lhe disse: Paz seja contigo, não temas: não morrerás. JZ
6-22,23
Duas lições são ensinadas
nesses versos:
Primeira que devemos
reconhecer o nosso DEUS, tanto Manoá como Gideão tiveram o discernimento
correto.
Segunda lição o temor ao
Senhor, assunto meio que fora de moda nos nossos dias, más em ambos os casos os
envolvidos temeram pela própria vida por estarem na presença de DEUS.
Porque ambos temeram?
Porque tinham a noção
clara da santidade de DEUS em contraste com sua condição de pecadores, porque
sabiam que diante de DEUS todos somos indignos.
Temos tantos outros
exemplos, como Isaias Is 6 – 5 e também no novo o relato de João em Ap 1,17
“Quando o vi, caí a seus
pés como morto; e ele pôs sua destra, dizendo; Não temas; eu sou o primeiro e o
último.”
Tudo isso demonstra a nossa condição diante de um DEUS
Santo.
Que tenhamos o mesmo temor dos personagens bíblicos ao
nos relacionarmos com DEUS, até porque mesmo estando em outra “aliança”, o DEUS
é o mesmo, a santidade d’Ele é a mesma e a nossa reverencia deve ser a mesma.
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