A MESMA NOVA “ESTORIA” DE SEMPRE...
Na última
Postagem escrevi sobre a falta de identidade das Igrejas hoje e da
“globalização das liturgias”, estava lembrando-me de algumas músicas que são
cantadas em quase todas as Igrejas, tenho que confessar, apesar de me esforçar
muito para não fazer isso, existe duas reações que tenho que são incontroláveis .
A primeira delas
é fazer cara feia, de reprovação e não querendo fazer tipo, é natural, existe
um provérbio português que diz que o rosto é o espelho da alma, e nesse
caso o meu rosto demonstra todo o meu descontentamento e indignação com coisas
que considero erradas.
A segunda reação é a de não cantar, também não
é por rebeldia ou simplesmente por protesto, o que ocorre é que eu não consigo
cantar algo em que eu não concordo e em que eu não louvo a DEUS.
Avaliemos
essa musica, tão cantada nas Igrejas hoje em dia.
Sai de tua tenda Oh filho meu, te mostrarei as estrelas
do céu
Sai de tua tenda
Oh filho meu, te mostrarei a areia do mar
Será que podes contar? Será que podes imaginar?
Tudo aquilo que sonhei para ti, filho meu?
O que minhas mãos fizeram para ti, filho meu?
Minha benção será sobre ti
Uma nova história
Deus tem pra mim
Um novo tempo Deus tem pra mim
Tudo aquilo que perdido foi
Ouvirei de sua boca, te abençoarei
Ouvirei de sua boca, te abençoarei
Eu só
gostaria de saber onde é que essa música louva e adora á DEUS, para ser cantada
nas Igrejas como tem sido hoje em dia. Quem está sendo louvado é o homem, na
verdade DEUS está implorando para o homem vir a ele, para ver o que é que o
próprio DEUS sonhou em dar para esse homem, e no final ficar satisfeito em ver
que o homem aceitou a benção que esse DEUS estava tão ansioso para dar há uma
inversão na ordem, às vezes parece que foi o homem que fez um grande favor,
“aceitando” a JESUS, parece que DEUS está desesperado para manter o homem
satisfeito (como um adolescente com sua primeira namorada), não é esse
relacionamento que creio que haja e deva haver entre DEUS e os homens, somos
pecadores diante de um DEUS que é SANTO, somos os criados e DEUS é o criador,
somos os servos e ELE é o SENHOR. Essa é uma marca das Igrejas Neo Pentecostais,
uma imanência tão exagerada que se torna “irreverência” essa estória de
papaizinho pra cá , estou apaixonado pra lá, etc. Tem uma aparência de devoção
e de espiritualidade, mas, na verdade acaba sendo desculpa para a irreverência
e falta de temor e tremor de DEUS, estou cansado de ouvir essas músicas que
“sensualizam” o relacionamento do homem com DEUS, quero te beijar, quero te
abraçar, quero sentir teu perfume, quero pular no seu colo, ouvir as batidas do
seu coração...
Que saudade
dos hinos que diziam que diante da presença de DEUS os homens ficavam prostrados,
ex do Ap. João em Apoc. 1-17 e tantos outros personagens bíblicos.
Mas isso já está fora de moda, que esta prostrado é esse "deus" com "d" minusculo, o meu DEUS é soberano, é eterno e é zeloso por sua palavra e seu nome e a sua gloria na divide com ninguém (Is 42:8).
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