O QUE VOCÊ
COMEU NO ALMOÇO, OU QUE MUSICA VOCÊ CANTAVA NA IGREJA EM 2008
Esta
pesquisando no bom e velho Google e achei esse link ... http://multigospelfm.wordpress.com/2008/06/13/as-novidades-da-musica-gospel-para-2008/
Que destaca
as novidades da “cena gospel” de 2008, é o hit parade das rádios gospels
e também das Igrejas.
Hoje
fazemos tantas coisas simultâneas e as coisas são tão passageiras que ás vezes nos
perguntamos, o quê foi que comi no almoço? Ou seja, não me lembro de nada.
Batendo na tecla na falta de identidade, e o nivelamento por baixo das Igrejas
Brasileiras, faço uma pergunta o que cantávamos nas Igrejas em 2008, ou seja, a
5 anos atrás?
Dessa lista
do link acima, eu particularmente não me lembro de nenhuma musica, até porque,
eu sempre fiz questão de não acompanhar essa “cena gospel”, mas mesmo os mais
ferrenhos defensores da inserção das músicas gospel na liturgia, será que se
lembram o que cantavam a 5 anos?
Eu me
lembro os hinos que cantava com há 15,20 anos, RUDE CRUZ SE ERIGIU..., OH QUÃO
CEGO EU ANDEI...., BRILHO CELESTE..., ETC
Não quero
aqui ser o nostálgico, dizer que as musicas de antigamente eram mais espirituais
do que as de hoje.
O que quero
pensar que as Igrejas tinham sua identidade, os hinos refletiam a crença e a
teologia de cada denominação, na Harpa Cristã (Assembléia de DEUS) havia hinos
enaltecendo os dons extraordinários, no Cantor Cristão (Batistas) havia hinos
que falavam do sacerdócio dos crentes, a volta de Cristo, no Novo Cântico
(Presbiterianos) hinos que falavam da eleição, predestinação. Hoje a mesma
música é cantada em todas as Igrejas e a “globalização da liturgia”, minha
filha de 5 anos, esteve na casa de uma prima e foi na Igreja “NEO-PENTECOSTAL”
que a família da prima freqüenta, quando ela chegou em casa perguntei e ai
filha como foi na Igreja? Você foi pro culto infantil? Ela respondeu não pai,
lá não tem culto infantil, mas as músicas que a gente cantou lá são as mesmas que
a gente canta aqui. (Igreja Presbiteriana)
Hoje a
rotatividade das músicas na Igreja é muito rápida, a cada semana os “ministros”
de louvor, também chamados de “Levitas” (esses termos são assunto para outro
Post) trocam as músicas todo o tempo quando os membros estão aprendendo a
cantar a música logo ela sai das “paradas de sucesso”, e a música da modinha
sempre está sendo colocada na liturgia e a cada semana é trocada por
outra.
Sem contar
que essas músicas geralmente são muito repetitivas se repete a mesma frase 30
vezes na musica (e isso não é hipérbole) quem já assistiu ao vídeo “afogando-se
na lagoinha” vai lembrar a contagem que o editor do vídeo fez e quantas vezes
foram repetidas a mesma frase, não é a toa que muitos têm chamado esse tipo de
música de “mantra” gospel fazendo referencia ao hinduísmo e budismo pela
repetição que leva a um estado de êxtase.
Com isso
não quero sugerir a abolição das músicas na Igreja, mas pensar em dar a essa
parte da liturgia uma atenção maior, e tentar manter a identidade da Igreja, deve-se
sim levar em conta o que se está cantando, usar o principio do que é louvor (enaltecer
o que DEUS fez) e adoração (enaltecer o que DEUS é) tem muitas musicas que não
atendem essa premissa, tem que se levar em conta a teologia os ensinos que
estão sendo transmitidos por essas musicas, tem musicas que são de DEUS
cantando para o ser humano, existem musicas que trazem consigo a ideologia e
expressões da teologia da prosperidade, profetiza, declare, restitui, etc...
Tudo isso
que penso é para que em 2018 se nos for perguntado que músicas cantávamos em
2013 não ficarmos com a mesma resposta de hoje.